A morte da Honra é a resposta para muitos dos males do mundo. Com certeza, não questionaria o Mestre... sei que o Amor é a resposta Suprema.
Há mais de dois mil anos que esse conceito continua extremamente avançado. Chega a ser incompreensível para todos que conheço, dentre doutos e simples.
Há mais de dois mil anos que esse conceito continua extremamente avançado. Chega a ser incompreensível para todos que conheço, dentre doutos e simples.
Mas a Honra me parece alcançável. Infelizmente, ela foi subjugada pela Ganância, Egoísmo, Competitividade, etc.
Olhemos um exemplo simples, o de uma partida de futebol. Um jogo cheio de regras visando à ordem. Um detalhe que fuja a isso, muda o Destino de tudo.
Sabemos, que não se pode usar as mãos, no entanto, se um jogador consegue uma vitória fazendo uso das mãos, é enaltecido. É um motivo de orgulho para ele mesmo e para os muitos torcedores. Que absurdo! A Esperteza se sobrepõe à Honra!
E assim é todos os dias, nessa sociedade capitalista, sociedade de quaisquer tipos de meios para se chegar aos fins. Tudo sob o lema da vitória... os que vencem são os bons, os outros são desprezíveis, perdedores! Uma espécie que devemos nos distanciar... jargão da competitividade! A competitividade é inimiga da Paz, da Tolerância e da Honra! Não há nada de saudável em minar as estruturas delas, entendam!
Também no futebol, podemos citar aqueles que vencem por um erro do juiz, digamos, um pênalti num lance de uma queda normal. Aceitar vencer um jogo dessa forma é degradante! Mas, aos valores capitalistas, a única coisa desprezível é ser um perdedor. O resultado desse tipo de lógica? Bem sabemos! Juízes, condenados! E o jogador malandro, glorificado! Que sociedade de valores distorcidos! É decepcionante ver tamanha inversão!
Por isso, afirmo que a Honra é a Esperança para uma sociedade em estágio espiritual (ou de consciência) tão primitivo como a nossa.
Nos exemplos citados, se houvesse Honra acima de falsos valores e paradigmas ideológicos, o jogador não teria colocado a mão, e ainda que tivesse tido tal impulso, não aceitaria o equívoco que validou o lance. E no caso do pênalti, o jogador teria levantado, e dito que foi um lance normal, o juiz não seria posteriormente ofendido e acusado como culpado. E em ambos os casos, o jogador seria aplaudido de pé! Ora, vejam só o que eu disse! Não, ele não seria aplaudido nem um pouco, por que seria banal, imperceptível e óbvia a tal atitude dele.