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"E se você dormisse? E se você sonhasse? E se em seu sonho você fosse ao paraíso e lá colhesse uma bela e estranha flor? E se ao acordar você tivesse essa flor entre as mãos? Ah, e então?"

sábado, 27 de novembro de 2010

VENDER GELO A ESQUIMÓ


Nas relações de vendas, negociações em geral, Honra e Honestidade são substituídas pela virtude da atualidade Capitalista: a Esperteza.
Assim, sempre se busca conseguir o máximo pelo mínimo em troca, e com o máximo de vantagens agregadas com o mínimo de vantagens dadas.

Não há necessariamente nada demais nessa visão do máximo pelo mínimo, se não fosse pelo fato de que esse mínimo normalmente implica que alguma parte saiu perdendo, saiu lesada. Isso não deveria acontecer em relações justas.

Se algo vale 100, comprar por 10 é maravilhoso pra quem compra, e péssimo pra quem vende. Mas, supondo que o vendedor venda por 75 sem prejuízos, apenas com lucro não exorbitante como acontece, isso já seria vantajoso para ambos.
O que compra economiza, e o que vende não deixa de ter ganhos. Essa é uma situação simples, há várias muito complexas...

As atitudes movidas pela Esperteza visam lucrar, mesmo que em prejuízo de outro (sendo esta a consequência quase certa). Seja por ser uma mercadoria que vale menos do que o vendedor se esmerou em fazer acreditar que valia, seja por não ser exatamente o que tal comprador precisava ou queria.
Um vendedor deveria usar suas habilidades para vender de forma honesta, pois o mercado da venda é vastíssimo, não se precisa vender “gelo a um esquimó”, há muitos “compradores no deserto”...

Quem se gaba de “vender gelo para esquimó”, é um mal profissional, pois visa a vantagem imediata, não levando em mínima consideração seu cliente, e mesmo o enganando, pois na certa, ele foi levado a pensar que precisava de gelo, ou que aquela mercadoria era boa para ele por algum tipo de razão mentirosa, e envolvido na motivação gerada no momento, a comprou.

O vendedor se enaltece por ter conseguido tal proeza, afinal, nada mais inútil poderia ter vendido a um esquimó. Então, sobre a desvantagem do outro, ele festeja seu talento e comemora seu lucro.
Péssima mentalidade essa, que ainda não encontrei diferente nesse mundo dos negócios, que infelizmente, é referencial para as pessoas hoje em dia.

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